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terça-feira, 28 de abril de 2015

Performance do Processo (capabilidade)


Uma das formas de apresentar a performance de um processo é com o nível de Sigma.
Quanto maior for o nível de sigma, melhor será o processo. 
(PPM - peças por milhão)

Outra das formas de apresentar a capacidade do processo e desempenho do processo é através das medidas estatísticas de Cp, Cpk, Pp e Ppk. 

Quando fazemos uma análise às medições relativas a um processo, poderemos ter 2 tipos de problemas, que podem aparecer de forma isolada ou em simultâneo, são eles: 
  • Dispersão – associado à amplitude dos valores medidos; 
  • Localização – associado à localização do valor médio dos valores medidos, face aos limites da especificação;
Sendo assim, precisamos de ter indicadores para poder avaliar os 2 tipos de erros são eles:


Cp ou Pp medem a capabilidade do processo em termos de dispersão.

Características: 
  • Índice mais simples, representativo da repetibilidade do processo; 
  • Desconsidera a centralização do processo; 
  • Quanto menor o índice, mais provável será, que o processo esteja fora das especificações; 
  • Um processo com uma curva estreita no histograma (um Cp elevado) pode não estar de acordo com as necessidades do cliente se não for centrado dentro das especificações.
Leitura:

  • Cp baixo - variação maior que a faixa dos limites de especificação;
  • Cp bom - variação menor que a faixa dos limites de especificação;
  • Cp alto - baixa variação em relação à faixa dos limites de especificação;


Cpk ou Ppk medem a capabilidade do processo, tanto em termos de dispersão como de localização.

Características:

  • Representativo da repetibilidade do processo;
  • Considera a localização do processo;
Leitura:

    • Cpk baixo - a distribuição está centrada, mas há uma variação maior que a faixa dos limites de especificação;
    • Cpk alto - a distribuição está centrada e há uma variação menor que a faixa dos limites de especificação;

    Cpk
    Ppk
    Utiliza o desvio padrão estimado para calcular o desvio de processo.
    Utiliza o desvio padrão real para calcular o desvio processo.
    Representa a capabilidade do processo a longo prazo.
    Refere-se à capabilidade de curto prazo
    Refere-se ao que o processo é capaz de fazer.
    Refere-se ao que o processo está a fazer.
    É utilizado para prever o futuro, considerando, processo está sob controlo.
    Não pode usar para prever o futuro, porque o processo não está no sob controlo.
    Considera tempo como um fator.
    Ignora o tempo

    Exemplos:
    LSL - limite inferior da tolerância
    USL - limite superior da tolerância


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