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terça-feira, 7 de abril de 2015

7 formas de desperdício na produção


Num mundo cada vez mais globalizado e competitivo a redução dos custos de fabrico através do aumento da eficácia, bem como da eficiência se tornam primordiais para a subsistência de qualquer empresa.

No entanto, para sermos eficientes no processo de identificação dos principais desperdício, ou seja para utilizarmos o menor número de recursos possível na identificação dos desperdícios, temos que estar focados e saber o que procurar e onde procurar as ineficiências na produção.

Como forma empírica de identificar uma forma de desperdício, nada melhor do que dizer que é tudo o que não transforma ou agrega valor ao produto.  Como tal os clientes não estarão dispostos a pagar.

Nada melhor do que ter uma lista, nessa lista estão identificadas 7 formas de desperdício, são elas:

1. Excesso de produção (Overproduction)


Ocorre sempre que se produz uma quantidade superior às necessidades do próximo processo ou para além das necessidades reais do mercado. Esta forma de desperdício é apresentada em primeiro lugar, pois contribui para a ocorrência de todas as outras.

Associada à filosofia de produção que está a ser utilizada.

Utilizando os termos da linguagem "lean", se tivermos uma produção a trabalhar em "push" (empurrar), estamos a produzir mais do que as necessidades, estamos a "empurrar" os produtos para a etapa seguinte, independentemente das necessidades da etapa seguinte, originando stocks, esperas, etc.

Se por outro lado, tivermos o nosso sistema produtivo a trabalhar em "pull" (puxar), só será produzida a quantidade necessária quando aparece a necessidade, gerindo de forma mais eficiente os recursos nomeadamente: pessoas, máquinas, espaço.

2. Stock (Inventory)


Acontece sempre que possuímos stocks de produtos acabados ou semiacabados superiores à quantidade mínima necessária, para evitar ruturas na cadeia de fornecimento. De modo geral, esse desperdício representa a ocupação de grandes áreas, bem como elevados custos financeiros.

3. Espera (Waiting)


Sempre que um trabalhador, uma equipa ou uma máquina precisa ficar à espera por algum tipo de material (matéria prima, semiacabada, etc.), para dar continuidade ao processo. A espera é um desperdício que aumenta o leadtime, ou seja, acrescenta tempo desnecessário ao processo de fabrico.

4. Transporte (Transportation)


Acontece sempre que precisamos de movimentar  matéria prima, produtos semiacabados,  produtos acabados, entre as diversas etapas do processo. Embora o  transporte seja necessário para o processo, porém por ser uma atividade que não agrega valor ao produto, deverá ser sempre minimizado.

5. Defeitos (Defects)


Sempre que algum item no processo de produção ou mesmo o produto acabado não atende os requisitos. Como resultado deste desperdício normalmente temos o refugo ou retrabalho.

6. Movimentação nas operações (Staff movement/ Excess Motion)


Acontece quando os operadores ou máquinas realizam movimentações dispensáveis no momento da realização de uma atividade. Estas movimentações irão aumentar o tempo de ciclo e o leadtime.

7. Processamento (Unnecessary processing/ Inappropriate Processing)


Sempre que, no processo existem atividades desnecessárias, ou muitas vezes, incorretas. Sendo que essas atividades não agregam valor ao produto e/ou não são requisitos do produto.

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